O arquiteto Tufi Mousse está participando desde o dia 21 de setembro até 15 de novembro, da Casa Cor/São Paulo, localizada no Parque do Mirante, anexo ao Allianz Parque.
Nessa mostra ele assina o restaurante oficial do evento, com uma arquitetura pensada em criar uma superfície ventilada e aconchegante, tornando-se um lugar para degustar bons pratos e também para servir como um respiro aos visitantes.
É como um passe de mágica que transforma a aridez do concreto em local para despertar e degustar sabores. O arquiteto catarinense Tufi Mousse carimba sua segunda participação na CASACOR São Paulo 2021, provando que a arquitetura é capaz de materializar qualquer miragem em pleno estacionamento cinzento – local que abriga esta edição – e converter em aconchego e leveza.
A mostra paulistana ocorre de 21 de setembro a 15 de novembro, no Parque do Mirante, em São Paulo.
O ambiente de 360 metros quadrados tem como destino ser um ponto de encontro e de jantares regados a boa gastronomia elaborada pelo tradicional Badebec, reconhecido pelo cardápio de comida brasileira e saudável. O arquiteto nomeou a operação como “Restaurante Terraço”, e implantou um layout seguindo a máxima exigida em tempos contemporâneos de distanciamento social e espaços arejados para ocupação.
“Além de um local confortável para acomodar cerca de 90 pessoas sentadas, nossa intenção é também oferecer um respiro aos visitantes. A sede desta edição da mostra, nos trouxe um desafio de proporcionar e nos apropriar de ventilação e luz natural. Montamos uma estrutura em encaixe que serve como um corredor para canalizar o vento e refrescar a sala. A iluminação, apesar de pouca incidência de luz natural, tem como base a paleta clara e reflexiva, pontual e intimista. O projeto é um perfeito quebra-cabeça que não desperdiçará nenhuma peça sequer no período de desmontagem. Tudo foi pensado do começo até o fim, que desdobrará outra possibilidade de construção a partir dos materiais utilizados ”, explica o profissional.
90% reutilizável
Sem gesso no teto e com exceção do contrapiso instalado, o sistema inteiro em MDF foi calculado para ser reaproveitado após o encerramento da mostra, e com o mínimo de desperdício. A montagem ocorreu de forma rápida e em apenas cinco dias o restaurante estava de pé e pronto para ser usado. A mesma agilidade será repetida no fim desta edição, quando a estrutura poderá ser utilizada para outros fins. A sustentabilidade é exercitada na prática e para o escritório não há mais como pensar arquitetura efêmera como descarte e rastro de um tempo que passou. E passou mesmo.