A Design Inverso está entre os maiores e mais premiados escritórios de design no Sul do país. À frente da equipe, o designer Marcos Sebben. Formado em designer industrial pela Univille e com MBA em gestão empresarial pelo INPG, o empreendedor falou à coluna sobre as principais metas da empresa e seus desejos pessoais.
Quais são as metas da Design Inverso para 2012? Nossa principal meta é expandir nacionalmente a marca Design Inverso. Além disso, temos outros projetos como a mudança para uma sede com dobro de tamanho, que vai funcionar como um centro de desenvolvimento e inovação em design, e a incorporação de novas tecnologias. As perspectivas são ótimas: nosso objetivo é crescer aproximadamente 70% durante 2012.
Como está o processo de criação do núcleo catarinense da Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign), que você vem coordenando? Quais os objetivos da entidade? O capítulo catarinense da Abedesign já foi instituído e a diretoria, da qual sou presidente, está consolidada. Como a Abedesign era muito focada nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, aliamos nosso desejo de ser um estado representativo com a vontade deles de expandir a entidade. Os trabalhos irão se iniciar, efetivamente, já nos primeiros meses de 2012. Entre nossos planos estão ações de organização e estímulo às empresas, assim como projetos políticos em relação à profissão. Será uma longa construção de trabalho, com um cronograma extenso de atividades a partir do ano que vem.
Quais seus sonhos e metas? Meu grande sonho é consolidar a marca Design Inverso em nível nacional. Queremos ser conhecidos como uma marca diferente, inteligente, um local em que as pessoas gostem de trabalhar e que possam recorrer quando precisam de alguma solução diferenciada. Outro sonho que tenho é compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os novos profissionais que estão chegando ao mercado. Sou apaixonado por design e por isso pretendo lecionar, para compartilhar conhecimento com a sociedade. Quero participar efetivamente da política do design nacional. Tenho a ideia de escrever um livro, já tenho alguns temas em mente, mas nenhum fechado.
Quais seus desafios na vida profissional? São muitos desafios. Desafio de trabalhar em uma profissão que não é muito reconhecida e respeitada financeiramente no Brasil, e que não é regulamentada. O desafio de inserir dentro das empresas essa nova ferramenta que é o design, mostrando que ele tem muitas outras aplicações além do caráter estético e embelezador. Os designers precisam aprender a se comunicar melhor com os empresários, para que eles compreendam o que é o design e saibam definir o que é bom ou ruim nessa área.
O que você costuma fazer quando não está trabalhando? Para mim, é difícil falar sobre lazer, porque meu lazer é o design. O processo criativo do design me propicia momentos muito bons, como a criação de coisas pessoais. Desenhar é um hobby para mim. Gosto muito de bater papo com os amigos, me relacionar e sair para pescar. Também gosto muito de assistir futebol, curto o JEC, que me faz lembrar a infância e valoriza a minha raiz.