Gerente Administrativo e Financeiro do Colégio Elias Moreira e da Faculdade Cenecista de Joinville e pastor da IJADE – Igreja Evangélica Jardim de Deus, além de formado em Técnico em Contabilidade e graduado em Economia, Wilson é também pós-graduado em Controladoria e Gestão Financeira e Pós-Graduado em Teologia e Bíblia. Batalhador e muito otimista desde novo, sua vida sempre foi de muita luta, garra e determinação. Apesar de ser de origem humilde e ter estudado escola pública, conseguiu ir muito mais além do que imaginava. Hoje, ao lado da mulher Daniela e dos filhos Juninho, Maria Helena e Heloísa leva uma vida muito regrada e com muita Fé em Deus.
Conte-nos sua história na CNEC Joinville. Estou há 25 anos na CNEC Joinville, que é mantenedora do Colégio Elias Moreira e da FCJ. Passei pela Tesouraria e pelo setor de Recursos Humanos onde fiquei por 10 anos e desde 2001 a convite da direção, atuo na Gerência Financeira e também como procurador da unidade ao lado do diretor geral Profº Félix J. Negherbon. É um trabalho muito importante e de responsabilidade, que graças a Deus tenho conseguido executar juntamente com uma competente equipe. O começo foi de muito esforço. Trabalhava durante o dia no Elias Moreira e pegava três ônibus para ir a faculdade e dois para voltar para casa, durante cinco longos anos que valeram a pena.
Quando descobriu sua aptidão para ser Pastor? Minha vocação pastoral começou muito cedo. Minha família por parte de mãe tem origem cristã evangélica, desde a minha finada bisavó Fortunata, que devido a uma cura milagrosa que recebera se converteu e ali levou minha avó Hélia e por consequência criou minha mãe Rosemarie na fé evangélica. Participei desde cedo da Escola Bíblica Dominical, na qual tive os primeiros contatos com a Bíblia. Em 2002 fui elevado a pastor na IJADE – Igreja Evangélica Jardim de Deus.
Qual foi o momento mais difícil de sua vida? Em 2005 minha mulher deu à luz a nossa filha Maria Helena com apenas 27 semanas de gestação. Ela precisou ficar na UTI por 52 dias e milagrosamente sobreviveu. Quando ambas estavam na sala de parto, me recordo que estava no corredor ao lado ajoelhado clamando a Deus misericórdia, que não levasse minha família. Ali eu tive a noção exata do que é mais importante na vida de uma pessoa. Ali daria tudo que tinha de bens materiais para sair dali com as duas vivas.
Como é seu trabalho na Penitenciária Industrial de Joinville? Em 2008 graças a visão de ressocialização do apenado, em todas as suas áreas, inclusive a espiritual, o Diretor da Penitenciária Industrial Sr. Richard Chagas, nos autorizou a dar início a um Projeto na Penitenciária. Lá ensinamos a Bíblia aos apenados e realizamos cultos evangelísticos, levando uma Palavra de amor e de esperança para aqueles que estão a margem e sem perspectiva alguma. O ministério pastoral ou o chamado para obra do Senhor creio que esteja em meu DNA.