Compromisso socioambiental do Psicodália é se tornar referência de Ecoevento no Brasil

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Cercada de belezas naturais, em meio à mata nativa da Serra Catarinense, a encantadora cidade de Rio Rufino/SC, receberá a 21ª edição do Psicodália. Um dos grandes festivais alternativos do Brasil, será realizado durante o Carnaval de 2024, de 9 a 14 de fevereiro, com um olhar criterioso para a preservação do meio ambiente. Por ter uma política de separação eficiente, anualmente, o evento evita o envio de 70% de resíduos aos aterros sanitários.

Carinhosamente chamado de Biodália, o setor de Sustentabilidade do Psicodália, atua para tornar evento referência no assunto. O objetivo é conscientizar os participantes, especialmente sobre o cuidado com os recursos naturais da fazenda que irá abrigar o evento. O local conta com mais de 500mil m2 de área verde, com cerca de 70% de mata nativa preservada, rios cristalinos, paredões, mirantes, lagoas e cachoeira.

O Psicodália pode ser comparado a uma pequena cidade temporária, no que se refere às demandas de energia elétrica, água, insumos, limpeza, manutenção e geração de resíduos sólidos. “Além de conviver com muita arte e música, durante os dias de evento as pessoas irão consumir alimentos e bebidas, utilizar banheiros, chuveiros e conviver. Precisaremos muito da colaboração de todos”, analisa Jessica Pertile, coordenadora de meio ambiente do festival, bióloga e especialista em gestão ambiental.

O processo de educação ambiental desenvolvido com o público faz com que o espaço permaneça limpo e organizado, durante e após o evento. “O apoio do público e dos funcionários será essencial para que haja a separação correta do lixo e o uso adequado dos serviços disponíveis. Para isso, trabalhamos a comunicação pessoal e visual durante o evento”, complementa o engenheiro agrônomo, Alessander Von Wagner Fagundes.

Assim como cuida da natureza, o festival zela pelas pessoas. Monitores irão atuar exclusivamente dedicados no contato direto com o público, promovendo um rico debate de educação ambiental que, para além da gestão do espaço do festival, as pessoas possam levar essa “ideia” para o cotidiano.

O festival terá

Saneamento ecológico, sem água, como uma das principais formas de evitar a poluição das águas. Assim como destinação correta dos resíduos recicláveis.

Focado na sustentabilidade, irá garantir que parte dos fornecedores de insumos e a contratação temporária de mão de obra sejam feitos na cidade de Rio Rufino ou arredores. Desta forma, será possível reduzir a logística de grandes distâncias e fomentar a economia local.

Algumas instituições do setor público e privado também contribuíram para o propósito. As lixeiras do festival foram 100% doadas por uma empresa privada, em apoio ao projeto ambiental. Pesquisadores de algumas universidades têm dado suporte em diversas questões, principalmente relacionadas ao manejo de águas e destinação correta dos dejetos e águas cinzas, assim como na sistematização dos resultados em busca de validação científica de das ações.

Na prática

Apoio à comunidade e economia local

·         Preferência por serviços e produtos locais;

·         Contratação temporária de mão de obra.

Redução de emissão de carbono

·         Incentivo à excursões e caronas solidárias;

·         Transporte coletivo para funcionários e voluntários;

·         Plantio de árvores nativas;

·         Compra de insumos e alimentos da região;

·         Opções variadas de alimentação vegetariana e vegana.

Conservação da água

·         Uso e tratamento de banheiros secos com acompanhamento técnico científico pela UFSC;

·         Monitoramento da qualidade da água captada;

·         Água refil para consumo;

·         Sistema de tratamento de águas cinzas com acompanhamento técnico científico pela UDESC.

Gestão de resíduos sólidos

·         Separação em três frações: orgânicos, recicláveis e rejeitos;

·         Ponto de Entrega Voluntária de Resíduos – PEV;

·         Compostagem pelo método UFSC;

·         Festival rumo ao Lixo Zero.

Redução de resíduos

·         Alimentação com utensílios duráveis ou compostáveis;

·         Uso exclusivo de copos reutilizáveis;

·         Proibida entrada de garrafas de vidro long neck;

·         Central de doação de alimentos;

·         Recolhimento de lonas usadas para doação a entidades;

·         Preferência pelo chopp direto no copo reutilizável às latas.

Proteção do meio ambiente

·         Áreas de preservação permanente demarcadas e de uso restrito;

·         Oficinas de sustentabilidade;

·         Trilha guiada até a cachoeira.

Educação e comunicação ambiental

·         Online e para artistas, colaboradores, voluntários e fornecedores;

·         Equipe de monitoria ambiental capacitada nas áreas de engenharia sanitária, agronomia, biologia, entre outros;

·         Lixeiras devidamente sinalizadas;·        

·   Estrutura de bituqueiras pelo festival.

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Taísa Rodrigues

Sou jornalista e assessora de comunicação, com foco na construção de marcas vivas. Com trajetória profissional de quase 20 anos na área de comunicação, possuo vasta experiência na área e já atuei em diversas frentes como redação de jornal e TV, rádio, revista, site, redes, empresas e assessorias para os principais festivais e eventos de SC e Brasil.

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